Tecnologia na Educação Infantil: Explorando o potencial tecnológico no desenvolvimento integral

Você já parou para pensar em como a tecnologia está presente no seu dia a dia? Olhando em volta, você vai notar que, cada vez mais, ela faz parte do seu cotidiano, seja no aplicativo de GPS do celular que você espelha com o painel do carro ou no robô aspirador que te ajuda a manter a casa limpa. Com isso, é importante que a tecnologia também esteja presente na educação infantil na rede pública.
Isso porque, é fundamental que as novas gerações tenham domínio e saibam usufruir da tecnologia. Futuramente, isso vai ajudá-las não apenas na escola como também profissionalmente, já que quase tudo tem se tornado automatizado. Por conta disso, pensar em formas de como introduzir a tecnologia na educação infantil na rede pública tem sido um tema cada vez mais discutido entre educadores, famílias e pesquisadores.
Se for usada de forma planejada, crítica e se for mediada por educadores, a tecnologia pode, sim, ser uma poderosa aliada no desenvolvimento integral das crianças, ajudando em aspectos cognitivos, emocionais, sociais e motores.
Como incluir a tecnologia na educação infantil na rede pública?
Quando se fala em introduzir tecnologia na escola, é comum pensar em celulares, tablets e computadores. Esses equipamentos eletrônicos, que muitas vezes são vistos como “vilões” e distrações para os alunos, abrangem vários recursos. Além disso, há outros equipamentos tecnológicos que podem ser usados em sala.
Veja exemplos de como a tecnologia pode ser usada em sala:
- Aplicativos educativos;
- Jogos interativos;
- Lousas digitais;
- Robótica pedagógica;
- Realidade aumentada;
- Plataformas com histórias, músicas e vídeos educativos.
O objetivo principal é fazer com que a tecnologia seja um complemento que enriqueça o processo de aprendizagem dos alunos, sem que isso substitua o brincar, o convívio social e as atividades motoras.
Leia mais: PNLD Educação Infantil 2026: as novas diretrizes e seus impactos
Tentar afastar as crianças da tecnologia para evitar seu lado negativo (como a falta de convívio social) só vai aguçar ainda mais a curiosidade delas, uma vez que elas já nasceram inseridas em um mundo que está em constante avanço tecnológico. O ideal, então, é explorar o lado e extrair o melhor da tecnologia para aplicá-la na educação infantil de forma eficaz.
Um jogo interativo, por exemplo, pode trabalhar tanto a parte motora da criança como também a socialização, já que pode ser um desafio feito em grupo. Essa é só uma prova de que a tecnologia também pode ser um canal de aproximação e interação e não algo que gera apenas isolamento e distanciamento social.
Contribuições para o desenvolvimento integral
Como citado anteriormente, a tecnologia, quando bem aplicada, pode ajudar educadores a promover o desenvolvimento infantil. Confira a seguir em quais aspectos isso se aplica:
- Cognitivo: ajuda a estimular o raciocínio lógico, na resolução de problemas, no desenvolvimento da linguagem e na alfabetização inicial;
- Socioemocional: promove cooperação, empatia e trabalho em equipe por meio de jogos e atividades que são em conjunto e colaborativas;
- Motor: jogos interativos e dispositivos com comandos táteis contribuem para estimular a coordenação motora fina;
- Criatividade e expressão: as ferramentas digitais também permitem que os alunos criem desenhos, histórias, músicas e vídeos.
O papel do professor nesta implantação
Vale destacar mais uma vez que a tecnologia só terá um valor pedagógico se for mediada por um educador que oriente, proponha desafios, converse sobre o conteúdo e garanta que ela seja usada de forma consciente e equilibrada em sala de aula. Sabendo disso, cabe ao professor:
- Escolher ferramentas adequadas à faixa etária;
- Garantir o tempo de exposição saudável (conforme orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria);
- Integrar os recursos tecnológicos às demais práticas pedagógicas;
- Refletir sobre os conteúdos apresentados e seus valores.
Dicas de como aplicar a tecnologia na educação infantil
Para introduzir de forma saudável mais tecnologia em sala de aula, você pode:
- Criar estações de aprendizagem com tablets (se esse equipamento não estiver disponível para todos, você pode fazer um rodízio para que todos tenham a experiência de usar);
- Trabalhar projetos interdisciplinares com apoio de vídeos, áudios e jogos digitais;
- Produzir histórias digitais com as crianças, incentivando a autoria;
- Usar aplicativos de desenho e música como formas de expressão artística.
Você também precisa tomar os cuidados necessários e ficar atento a alguns pontos para, assim, lidar com os desafios que possam surgir. Para isso:
- Evite a exposição excessiva às telas, especialmente para crianças menores de 6 anos;
- Garanta a segurança digital, ou seja, não deixe a criança com acesso livre à internet e sites como YouTube;
- Deixe claro que não apoia a substituição do brincar livre e das interações presenciais;
- Promova a inclusão digital e acesso equitativo aos recursos tecnológicos (um desafio grande, já que nem sempre todos terão o mesmo acesso a equipamentos eletrônicos).
Introduzir a tecnologia na educação infantil na rede pública é extremamente desafiador, principalmente porque muitas vezes há uma falta de recursos, mas lutar por isso é importante, visto a realidade do mundo atual. Você deve ter notado que, se usada com intencionalidade pedagógica, mediação qualificada e equilíbrio, ela pode ser muito eficaz. A tecnologia não substitui o vínculo humano, o brincar e o afeto, mas pode ampliar possibilidades e contribuir para o desenvolvimento integral da criança.
Leia mais: Alfabetizar ou não na Educação Infantil: uma questão mal colocada
Você já parou para pensar em como a tecnologia está presente no seu dia a dia? Olhando em volta, você vai notar que, cada vez mais, ela faz parte do seu cotidiano, seja no aplicativo de GPS do celular que você espelha com o painel do carro ou no robô aspirador que te ajuda a manter a casa limpa. Com isso, é importante que a tecnologia também esteja presente na educação infantil na rede pública.
Isso porque, é fundamental que as novas gerações tenham domínio e saibam usufruir da tecnologia. Futuramente, isso vai ajudá-las não apenas na escola como também profissionalmente, já que quase tudo tem se tornado automatizado. Por conta disso, pensar em formas de como introduzir a tecnologia na educação infantil na rede pública tem sido um tema cada vez mais discutido entre educadores, famílias e pesquisadores.
Se for usada de forma planejada, crítica e se for mediada por educadores, a tecnologia pode, sim, ser uma poderosa aliada no desenvolvimento integral das crianças, ajudando em aspectos cognitivos, emocionais, sociais e motores.
Como incluir a tecnologia na educação infantil na rede pública?
Quando se fala em introduzir tecnologia na escola, é comum pensar em celulares, tablets e computadores. Esses equipamentos eletrônicos, que muitas vezes são vistos como “vilões” e distrações para os alunos, abrangem vários recursos. Além disso, há outros equipamentos tecnológicos que podem ser usados em sala.
Veja exemplos de como a tecnologia pode ser usada em sala:
- Aplicativos educativos;
- Jogos interativos;
- Lousas digitais;
- Robótica pedagógica;
- Realidade aumentada;
- Plataformas com histórias, músicas e vídeos educativos.
O objetivo principal é fazer com que a tecnologia seja um complemento que enriqueça o processo de aprendizagem dos alunos, sem que isso substitua o brincar, o convívio social e as atividades motoras.
Tentar afastar as crianças da tecnologia para evitar seu lado negativo (como a falta de convívio social) só vai aguçar ainda mais a curiosidade delas, uma vez que elas já nasceram inseridas em um mundo que está em constante avanço tecnológico. O ideal, então, é explorar o lado e extrair o melhor da tecnologia para aplicá-la na educação infantil de forma eficaz.
Um jogo interativo, por exemplo, pode trabalhar tanto a parte motora da criança como também a socialização, já que pode ser um desafio feito em grupo. Essa é só uma prova de que a tecnologia também pode ser um canal de aproximação e interação e não algo que gera apenas isolamento e distanciamento social.
Contribuições para o desenvolvimento integral
Como citado anteriormente, a tecnologia, quando bem aplicada, pode ajudar educadores a promover o desenvolvimento infantil. Confira a seguir em quais aspectos isso se aplica:
- Cognitivo: ajuda a estimular o raciocínio lógico, na resolução de problemas, no desenvolvimento da linguagem e na alfabetização inicial;
- Socioemocional: promove cooperação, empatia e trabalho em equipe por meio de jogos e atividades que são em conjunto e colaborativas;
- Motor: jogos interativos e dispositivos com comandos táteis contribuem para estimular a coordenação motora fina;
- Criatividade e expressão: as ferramentas digitais também permitem que os alunos criem desenhos, histórias, músicas e vídeos.
O papel do professor nesta implantação
Vale destacar mais uma vez que a tecnologia só terá um valor pedagógico se for mediada por um educador que oriente, proponha desafios, converse sobre o conteúdo e garanta que ela seja usada de forma consciente e equilibrada em sala de aula. Sabendo disso, cabe ao professor:
- Escolher ferramentas adequadas à faixa etária;
- Garantir o tempo de exposição saudável (conforme orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria);
- Integrar os recursos tecnológicos às demais práticas pedagógicas;
- Refletir sobre os conteúdos apresentados e seus valores.
Dicas de como aplicar a tecnologia na educação infantil
Para introduzir de forma saudável mais tecnologia em sala de aula, você pode:
- Criar estações de aprendizagem com tablets (se esse equipamento não estiver disponível para todos, você pode fazer um rodízio para que todos tenham a experiência de usar);
- Trabalhar projetos interdisciplinares com apoio de vídeos, áudios e jogos digitais;
- Produzir histórias digitais com as crianças, incentivando a autoria;
- Usar aplicativos de desenho e música como formas de expressão artística.
Você também precisa tomar os cuidados necessários e ficar atento a alguns pontos para, assim, lidar com os desafios que possam surgir. Para isso:
- Evite a exposição excessiva às telas, especialmente para crianças menores de 6 anos;
- Garanta a segurança digital, ou seja, não deixe a criança com acesso livre à internet e sites como YouTube;
- Deixe claro que não apoia a substituição do brincar livre e das interações presenciais;
- Promova a inclusão digital e acesso equitativo aos recursos tecnológicos (um desafio grande, já que nem sempre todos terão o mesmo acesso a equipamentos eletrônicos).
Introduzir a tecnologia na educação infantil na rede pública é extremamente desafiador, principalmente porque muitas vezes há uma falta de recursos, mas lutar por isso é importante, visto a realidade do mundo atual. Você deve ter notado que, se usada com intencionalidade pedagógica, mediação qualificada e equilíbrio, ela pode ser muito eficaz. A tecnologia não substitui o vínculo humano, o brincar e o afeto, mas pode ampliar possibilidades e contribuir para o desenvolvimento integral da criança.
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